segunda-feira, 31 de agosto de 2009

EPTG

Linha Verde: Desvio na EPTG para implantação do viaduto da EPVL
(31/08/2009 - 17:16)

A partir de amanhã (01), o trânsito na via expressa da EPTG sentido Plano Piloto/Taguatinga, na altura do Jóquei Clube, será desviado para marginal norte, numa extensão de 400 m. No sentido contrário, Taguatinga/Plano Piloto, na mesma altura, o tráfego será desviado da via expressa sul para via expressa norte, descendo pela contramão. A mudança tem por objetivo o início da construção do viaduto da Estrada Parque Vale – EPVL. Toda região estará sinalizada e permanecerá assim por aproximadamente quatro meses, durante as obras do viaduto. Não haverá maiores congestionamentos no local, visto que, continuará tendo três faixas de rolamento de cada lado.

EPTG

CORREIO BRAZILIENSE

30/08/09

Obras no Viaduto da Epia vão piorar tráfego na EPTG

O trânsito na Estrada Parque Taguatinga (EPTG) ficará ainda mais complicado. A partir de hoje, o governo começa a tocar as obras na parte de cima do viaduto na altura da Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia). Uma faixa da direita será interditada nos dois sentidos, tanto para quem segue de Taguatinga para o Plano Piloto quanto para quem faz o percurso contrário. Cada faixa tem 130m de extensão e o estreitamento da via deve durar pelo menos 60 dias, segundo estimativa do secretário de Transportes,Alberto Fraga. Quando concluído, o viaduto passará a ter o dobro de faixas de rolamento.

A intervenção deverá provocar engarrafamentos ainda maiores, uma vez cerca de 150 mil veículos passam pela EPTG todos os dias. Em razão disso, os motoristas deverão ter paciência e buscar caminhos alternativos nos horários de pico, como a Estrada Parque Guará (EPGU) e a Via Estrutural. De acordo com Alberto Fraga, esse é só o começo de uma série de transtornos, uma vez que ainda será preciso trabalhar na construção de vias exclusivas para ônibus, em acostamentos e vias de velocidade. "Quando começarmos a mexer nos canteiros centrais, a dor de cabeça vai aumentar, porque vamos fazer o recapeamento asfáltico justamente onde passam os carros. Queremos concluir as marginais o quanto antes para poder desviar o trânsito", explicou.

Quem utiliza a via para trabalhar está apreensivo com a interdição em cima do viaduto. "O trânsito já é terrível na EPTG. Antigamente eu gastava uns 20 minutos para chegar ao trabalho e passei a gastar uma hora e meia desde quando as obras começaram. Agora não quero nem imaginar como vai ficar a situação", reclamou o administrador Edival Lago, 35 anos. Outro que está temeroso é o contador Houseman Fernandes, de 34 anos. Antes de sair de casa, ele sempre procura se informar sobre a situação do trânsito na EPTG. Houseman mora no Jóquei e não tem muita alternativa para chegar ao Plano Piloto. "Trabalho na Asa Sul. Se eu for pela Estrutural, é uma volta muito grande que dou e então não compensa. Vou tentar achar outro caminho, porque pela EPGU também tem obra e tem engarrafamento do mesmo jeito", disse.

Até 2010

A obra faz parte do programa Brasília Integrada, que tem por objetivo melhorar o trânsito na capital federal. Ela será financiada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e está orçada em R$ 244 milhões. O prazo de conclusão das obras na EPTG , que deverá ser cumprido rigorosamente, é 21 de abril de 2010. Para isso, no último mês o governo local determinou a contratação de novos funcionários pela empresa vencedora da licitação ocorrida no início deste ano. No lugar de 550 trabalhadores, entre ajudantes de pedreiro, carpinteiros e técnicos em segurança, o GDF conta com 860 funcionários contratados e subcontratados. Para acelerar o serviço, três equipes de terraplanagem estão trabalhando durante os sete dias da semana no período noturno e de madrugada, até as 6h. A quantidade de equipamentos também aumentou. São 150 máquinas pesadas e 87 caminhões utilizados para carregamento de terra. Até o mês passado, havia 90 máquinas e 54 caminhões basculantes.

O projeto prevê a construção de cincos novos viadutos em toda a EPTG e 17 paradas de ônibus nos 12,7km da via. Em todos os pontos, haverá uma passarela de concreto para travessia dos pedestres com segurança. Com as obras, a intenção também é melhorar o transporte público no DF. Está prevista ainda a compra de 400 novos ônibus com capacidade para 160 pessoas. Eles deverão circular do lado esquerdo da via, por um corredor exclusivo que será construído em cima do canteiro central. A expectativa é de que haja uma redução significativa nos congestionamentos. Toda a pista será recapeada com material de concreto, no lugar da massa asfáltica. O objetivo é que ela seja mais resistente.

A maior dificuldade para que os trabalhos sejam finalizados na data estipulada é em relação ao período chuvoso, que chegou antes do tempo. Este ano, por exemplo, choveu80 milímetros só no mês de agosto, enquanto em 2008, no mesmo período, nenhuma gota d"água caiu sobre Brasília. "Se chover muito, alguns serviços de terraplanagem ficam prejudicados em razão do comportamento do solo, mas acredito que ainda temos um bom tempo de estiagem pela frente", ressaltou Alberto Fraga.

Jardim Botânico

Jardim Botânico comemora cinco anos de existência como região administrativa

Raphael Veleda

Publicação: 31/08/2009 08:40 Atualização: 31/08/2009 10:03


É tempo de festa nas condomínios do Jardim Botânico, mas os moradores já se acostumaram a corrigir quem chama assim a região. "É Cidade Jardim Botânico", sublinha a publicitária Amanda Carrara, 34 anos, seis deles vividos no Condomínio Belvedere Green. E uma cidade que, amanhã, completa cinco anos de existência, a Região Administrativa XXVII. As comemorações incluem um café da manhã na Administração Regional, à partir das 10h, seguida de uma apresentação do coral Todas as Vozes, formado por 40 crianças. Sábado tem churrasco para fechar a festa.

Os 35 mil moradores que a área abriga hoje chegaram aos poucos, fugindo dos altos preços cobrados na última década pela moradia de classe média. Formaram o que hoje são 32 condomínios que cresceram com a pecha de irregulares, mas hoje trilham o caminho rumo à legalidade. Hoje, o Jardim Botânico conta com a estrutura de uma cidade, com paradas de ônibus, comércio variado e serviços. %u201CLembro que passei anos sem poder pedir uma pizza em casa%u201D, conta a arquiteta Dirce Amaral Soares, 37. %u201CHoje posso ir ao shopping perto de casa, pedir coisas como gás e água. As coisas melhoraram muito", comenta ela, que chegou em 2002 na região. "Não conseguíamos mais arcar com o aluguel no Plano Piloto e optamos por vir para cá por causa da proximidade e do preço. Além disso, sempre quis morar em uma casa grande", conta a mãe de quatro filhos.

Chegar aos condomínios, atualmente, é relativamente fácil. "Mas durante muito tempo não teve ônibus. Eu tinha que buscar meus filhos na escola ou onde fossem. Hoje temos estrutura", comemora o motorista Fernando Assis, 40.

Nem tudo, porém, são flores. "Acho que algo que falta é escola. Cheguei aqui há 10 anos e meus três filhos sempre tiveram que estudar longe", reclama a comerciante Sônia Pereira de Souza, 43. "Mas o que vim buscar no Jardim Botânico, que é a tranquilidade, encontrei", avalia. "Quando cheguei, não tinha asfalto na minha rua e o comércio quase não existia. Quando tinha que fazer compras, ia até São Sebastião. Mas eu vi as coisas melhorarem. As lojas foram abrindo. Padaria, mercado. Hoje eu consigo resolver quase tudo da minha vida perto de casa e isso é ótimo", comemora ainda.

Ontem teve apresentação de caratê e roda de capoeira na administração para abrir as comemorações. Amanhã, que é o dia do aniversário da fundação da cidade, além do café da manhã e da apresentação do coral, a comunidade poderá assistir a uma apresentação da banda do Corpo de Bombeiros e dos cães adestrados da Polícia Militar. Sábado haverá uma feira de artesanato ao lado da Feira do Produtor e um grande churrasco na Chácara Aruanda (Avenida do Sol, ao lado do Condomínio Jardim Botânico V) à partir do meio-dia.

EU ACHO
Que o Jardim Botânico é o melhor lugar que tem em Brasília para se morar. Estou aqui há
 - ()
quase 10 anos e encontrei o que vim buscar, a tranquilidade. Quando cheguei, não tinha asfalto na minha rua e o comércio quase não existia. Quando tinha que fazer compras, ia até São Sebastião. Mas eu vi as coisas melhorarem. As lojas foram abrindo. Padaria, mercado. Hoje eu consigo resolver quase tudo da minha vida perto de casa e isso é ótimo. A única coisa que eu acho que falta são escolas aqui na região. Tenho três filhos e todos estudam longe.
Sônia Pereira de Souza, 43, comerciante

sábado, 29 de agosto de 2009

Segurança

SEGURANÇA PÚBLICA
Inaugurado o Posto Comunitário de Segurança de número 100
29/08/2009 13h24
Moradores da Avenida Principal da QNR da Ceilândia ganharam Posto Policial
Na noite de sexta-feira (28) o centésimo Posto Comunitário de Segurança foi inaugurado na Avenida Principal do Setor R da Ceilândia da QNR 4. O evento contou com a presença do governador, José Roberto Arruda, do comandante geral da corporação, coronel Lacerda, do comandante do CPRO (Comando de Policiamento Regional Oeste), coronel Guimarães, do gerente de projetos dos Postos Comunitários de Segurança, coronel Penna, do administrador da cidade, tenente coronel Leonardo entre outras autoridades civis e militares.

O posto contará com uma viatura, duas motos e 16 policiais militares, tendo como gestor o sargento Narcisio com 22 anos de serviço e morador da satélite. De acordo com informações da Polícia, a meta do governo é inaugurar 300 Postos Comunitários de Segurança até 2010.

O projeto "Postos Comunitários de Segurança" proporciona aos moradores do Distrito Federal um policiamento preventivo mais atuante com a parceria entre a Polícia e a comunidade, além de melhorar a segurança pública e a qualidade de vida da população.

A escolha dos locais para instalação dos postos é feita com a participação da comunidade e prioriza os locais com alto índice de criminalidade, próximos às escolas e outros pontos estratégicos para segurança pública.
Com informações da PMDF

domingo, 16 de agosto de 2009

Paisagismo

Praça é revitalizada e inaugurada no Setor Militar Urbano


Ana Paula Siqueira

O brasiliense tem mais um motivo para comemorar o centenário de nascimento do paisagista Roberto Burle Marx. Hoje pela manhã um de seus projetos que passou muito tempo abandonado foi entregue. A Praça dos Cristais, no Setor Militar Urbano (SMU) foi totalmente revitalizada por iniciativa do Exército. Nas comemorações também foram escolhidas a melhor redação sobre o paisagista e as melhores fotos sobre a Praça.

O Exército contou com o apoio de vários órgãos do governo, como a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente (Sedhuma), Secretaria de Cultura e Novacap, além de empresas privadas que contribuíram com diversos materiais.

De acordo com prefeito militar de Brasília, coronel Santos Guerra, não há como falar em valores gastos com a revitalização justamente por conta das parcerias firmadas. "Boa parte da recuperação foi um trabalho árduo de limpeza", disse.

Da redação do Jornal de Brasília

Asa Norte

Fim da Asa Norte e início do Lago Norte virou terreno fértil para grandes centros comerciais

Juliana Boechat

Publicação: 16/08/2009 08:10


O surgimento de shoppings e o desenvolvimento do comércio mudaram a realidade dos moradores da região norte do Distrito Federal. Em cinco anos, lotes abandonados deram lugar a um verdadeiro pólo comercial no fim da Asa Norte e início do Lago Norte. São shoppings, supermercados e centros de venda em atacado que chegam à região para suprir a necessidade das mais de 500 mil pessoas que moram pelos arredores. Com as mudanças, aparecem mais ofertas de emprego, opções de lazer e surge ainda a necessidade de melhoria no sistema viário de toda a área.

O empreendimento mais recente na região é o Boulevard Shopping, ligado ao Carrefour, no fim da Asa Norte. Inaugurado há quase dois meses, o centro comercial está se desenvolvendo em ritmo acelerado. Até dezembro, 80% do espaço do shopping deve estar preenchido – incluindo o local destinado às salas de cinema. Segundo o superintendente do Boulevard, Ricardo Mendes, cerca de 12 mil pessoas passam pelo centro comercial todos os dias em busca de alimentação, variedade de lojas ou, ainda, para chegar ao hipermercado. Para ele, a explicação do sucesso se deve à curiosidade dos moradores, que estão acostumados com pequenas lojas dentro dos supermercados.

A poucos quilômetros do Boulevard estão o Deck Norte e o Península Shopping, as duas opções de lazer e compra do Centro de Atividades do Lago Norte (CA). O Deck é o mais procurado pelos moradores do bairro. Inaugurado em janeiro de 2007, ainda tenta se estabilizar, mas sai à frente da concorrência ao oferecer salas de cinema, academia de ginástica e restaurantes e bares na praça de alimentação. “A rotatividade é muito grande, sempre tem loja abrindo e fechando. Falta um shopping de verdade ali por perto”, analisa a administradora de empresas Natália Gimenez, 21 anos, moradora da QL 8.

O Península Shopping, vizinho ao Deck, é o pioneiro na região. Foi construído em 2003 para dar opção aos moradores do Lago Norte que, até então, eram obrigados a ir ao centro de Brasília para chegar ao shopping mais perto. Mas o projeto não vingou. A maioria das lojas está com as portas fechadas e os corredores, vazios. As seis salas de cinema, prometidas na época da inauguração, nunca foram construídas. Segundo um dos funcionários, que não quis se identificar, o shopping perdeu a maioria dos lojistas devido ao alto preço do aluguel das salas comerciais. Com o aumento da concorrência na região, o diretor-executivo, Carlos Estevão, promete a ampliação e reinauguração do shopping dentro de dois meses.

Enquanto isso, moradores e empresários do local apostam todas as fichas na inauguração do Shopping Iguatemi, marcada para março de 2010. O empreendimento de visibilidade nacional promete gerar cerca de 3 mil empregos e atrair pessoas de todo o Distrito Federal — e não só do Lago Norte — para compras e lazer. Assim, os vizinhos pretendem pegar uma carona no sucesso. Atualmente, cerca de 70% das lojas do Iguatemi já têm aluguel confirmado e a obra emprega cerca de mil funcionários. “O Iguatemi vai criar um centro de poder de compra naquele local. Vai deslocar o eixo de compra para uma região que não está sendo usada”, explicou Dennis Seixas, gerente-geral do shopping.

Os empreendimentos comerciais, além de oferecerem variedade aos moradores da região, também são considerados fontes de emprego e geração de renda. Segundo o presidente do Sindicato dos Varejistas no DF (Sindivarejista), Antonio Augusto de Moraes, a expansão comercial na parte norte da cidade deve influenciar diretamente, no ano que vem, a vida de 10 mil pessoas que moram na região, seja com empregos diretos ou indiretos. “Há interesse por parte do empresário em contratar residentes de um lugar próximo, porque reduz o custo do transporte e facilita a locomoção do empregado até o local de trabalho”, explicou.

É o caso de Fernando Gonçalves, 21 anos. Ele mora no Varjão e tem dois empregos no Lago Norte: um como atendente em uma lanchonete no Deck Norte e outro como jardineiro em uma casa na QL 4. Há quatro meses, Fernando trabalhava no Sudoeste e era obrigado a pegar dois ônibus para chegar ao trabalho. Hoje, a qualidade de vida de Fernando mudou: ele vai a pé ao serviço. “Saio cedo de casa e venho andando devagar, levo 12 minutos”, contou. O jovem chega a economizar R$ 280 por mês com transporte.

Aeroporto

Infraero não vai seguir projeto para o Aeroporto de Brasília feito em 1990

Lúcio Vaz

Publicação: 16/08/2009 09:10


Autor do projeto do Aeroporto de Brasília, o arquiteto Sérgio Parada reagiu à declaração do diretor interino de Operações e Engenharia da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), João Jordão, de que a sua concepção seria “antiga” e “ineficaz”. Em vez de completar o projeto, construindo o satélite Sul, a estatal vai ampliar o terminal de passageiros utilizando um novo modelo.

“O projeto não é desatualizado. Ele segue a tendência dos aeroportos mais modernos do mundo. A questão é que ele foi feito em 1990, para estar concluído no fim da década de 90. A sua capacidade máxima de operação (oito milhões de passageiros), com o terminal completo, seria atingida em 2008. Mas até hoje a segunda etapa — o satélite Sul — não foi feita. O projeto não tem que ser mudado, tem que ser concluído. Depois, então, deve ser feito um segundo terminal, porque já atingimos o volume de 11 milhões de passageiros em 2007”, disse Parada.

O diretor da Infraero reabriu a polêmica, em entrevista ao Correio, ao tentar explicar por que a data de conclusão das obras no aeroporto de Brasília foi adiada de 2010 para 2013, apenas um ano antes da realização do Mundial de 2014. “Sim, nós tivemos uma mudança na concepção do projeto, que previa mais um terminal satélite. Esta é uma concepção antiga. Outros países que tinham esse projeto estão mudando, porque ele não se mostrou eficaz e não atende satisfatoriamente ao nível de conforto esperado. Então, isso acaba gerando um atraso (nas obras), mas o aeroporto estará pronto para a Copa do Mundo”, assegurou João Jordão.

No início do ano, Parada e a Infraero haviam debatido publicamente sobre a mudança do projeto de arquitetura do aeroporto. A estatal afirmou que não abriu um novo debate sobre o tema. Teria apenas reiterado um posicionamento já manifestado ao jornal em fevereiro deste ano.

“Puxadinho”
Parada disse que a Infraero estaria usando a desculpa da mudança de modelo para justificar o atraso na obra. “Após 19 anos, ainda falta a construção do satélite Sul. Agora, querem juntar um prédio no outro, fazer um puxadinho. Falam que o projeto original não proporciona conforto. Mas ele atende a uma demanda maior do que a capacidade projetada pela Infraero. Isso demonstra que o projeto arquitetônico é compatível.” Como autor da proposta, ele lamenta a alteração do seu projeto: “No Brasil, não há respeito à obra de arquitetura nem aos arquitetos autores dos edifícios”.

A Infraero argumentou, em fevereiro, que um aeroporto é um organismo dinâmico. Novas obras e reformas são necessárias para acompanhar o crescimento do volume de passageiros. Embora não estando entre os três maiores aeroportos do país, o de Brasília é o segundo em voos. A estatal lembra que o projeto atual foi concebido em 1990. A primeira etapa da obra foi entregue em 1996, com a construção do satélite Norte e a ampliação de dois terços do corpo central do antigo terminal. Na segunda etapa, encerrada em 2003, foi concluído o corpo central do terminal de passageiros.

Meta é atender 20 milhões de passageiros

O objetivo da atual reforma é atender a uma demanda de 20 milhões de passageiros. Segundo a Infraero, a construção do satélite Norte criaria apenas sete novas pontes de embarque, quando o necessário são 26. A empresa rejeita a hipótese de fazer um segundo terminal, separado e distante do atual. Sérgio Parada afirma que a comunicação entre os terminais seria resolvida com a construção de túneis e passarelas, como acontece nos grandes aeroportos do mundo.

Segundo a Infraero, concepções arquitetônicas que já foram de funcionalidade incontestável mostram-se, hoje, inadequadas. “Como em 1990, quando o partido arquitetônico da década de 70 foi abandonado em benefício de uma tendência internacional da época, os dias atuais orientam para um novo modelo. No entanto, escravizar o futuro a paradigmas do passado não parece ser a opção mais inteligente. No transporte aéreo, a evolução tecnológica desenvolve-se em velocidade vertiginosa e os aeroportos também devem se atualizar no mesmo ritmo. Ressalto que a Infraero não pode perder de vista as necessidades do passageiro, nosso foco principal, e que sobrepor a forma à funcionalidade seria descabível”, escreveu o então presidene da Infraero, Celonilson Nicácio Silva, nas páginas de Opinião do Correio, em 28 de fevereiro deste ano.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Parques

Será criado o Bosque dos Tribunais no Setor de Administrações Sul


O governador José Roberto Arruda assinou decreto nesta quinta-feira (13) que cria uma área verde com cerca de 590 mil m² no Setor de Administrações Sul (SAF Sul), onde estão localizados o Superior Tribunal de Justiça (STJ), o Tribunal Superior do Trabalho (TST), a Procuradoria Geral da República (PGR) e o futuro Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O local foi batizado de Bosque dos Tribunais. O decreto também irá acabar com a falta de estacionamento na região: serão criadas mais três mil vagas e regularizadas outras 860 que funcionam de forma improvisada.

A criação do parque tem como objetivo recuperar a área verde na região e servir como mais uma opção de lazer e prática de esportes na área central de Brasília. O bosque será dividido em duas partes, localizadas entre o SAF Sul e a avenida L4 Sul. A primeira delas terá 340,3 mil m² e ficará ao lado do STF. A segunda contará com 248,5 mil m², próxima ao TST.

Já os estacionamentos estarão distribuídos de acordo com a necessidade dos tribunais. Quatrocentas vagas ficarão próximas ao TSE. Outras 624 irão atender servidores e usuários do TST, complementado as 300 já existentes em área a ser regularizada. Mais vagas serão construídas ao lado do STJ, entre as quadras 6 e 3, adicionais às 300 já utilizadas. Por último serão criadas 350 novas vagas ao lado da PGR, ao longo da via de ligação L2/L4, atualmente em construção. Ainda não previsão de início das obras.

“É dever do GDF cuidar e criar o mínimo de conforto para os servidores e as pessoas que visitam essa região dos tribunais. Além disso, a criação do bosque significa uma nova área verde que irá representar mais um pulmão na área central da cidade”, comentou o governador.

O presidente STJ, Cesar Asfor Rocha, lembrou durante a cerimônia de assinatura do decreto que as duas obras são reivindicações antigas. Ele agradeceu pela iniciativa do GDF e disse que o tribunal irá pleitear a possibilidade de administrar o bosque, criando assim uma parceria com o governo local.

Agência Brasília

domingo, 9 de agosto de 2009

Sistema Viário

GDF prevê investimentos de R$ 105 milhões para desafogar trânsito
Departamento de Estradas e Rodagens (DER) está desenvolvendo dois projetos de reestruturação da malha viária do Lago Norte e da região da Ponte do Bragueto
Tamanho da Fonte Alexandre Souza Mais Comunidade
Longos engarrafamentos já fazem parte do cotidiano da população de Sobradinho e condomínios da região. A novidade é que moradores do Lago Norte também estão sentindo o gosto amargo das filas, da lentidão, atraso e estresse gerados pelo fluxo de carros da saída Norte do Plano Piloto. O gargalo concentrado no fim Eixão Norte, Ponte do Bragueto e Balão do Torto acaba se refletindo nas vias da Região Administrativa. Na tentativa de evitar um colapso no trânsito, o governo do DF já deu sinal verde ao Departamento de Estradas e Rodagens (DER) para desenvolver dois projetos de restruturação da malha viária na região, que custarão a cifra de R$ 105 milhões.

Diariamente, 80 mil motoristas trafegam pela saída norte. Informações do DER revelam que 70% deste total, ou seja, 56 mil carros, se espremem das 7h30 às 9h30, no sentido Sobradinho-Plano Piloto, e das 19h às 20h30, no sentido contrário.

Não bastassem os veículos das outras localidades, o bairro cresceu e sofreu com a explosão demográfica dos anos 90. Transformado em RA em 1994, hoje compreende a Península Norte, o Setor de Mansões do Lago Norte, o Centro de Atividades (CA), o Setor Habitacional Taquari e os Núcleos Rurais Remanescentes. Ao todo, moram na região mais de 30 mil pessoas.

Reflexos deste inchaço populacional e do aumento vertiginoso da frota de automóveis no DF, os congestionamentos são cada vez mais frequentes na saída da principal via do bairro, a Estrada Parque península Norte (EPPN). A pista dá acesso à Ponte do Bragueto e vai de encontro com o mar de carros da BR-020.

Sair do Lago Norte no início das manhãs em direção ao centro da capital federal virou tormento para a servidora pública Nathália Coqueiro Bittencourt. Moradora da QI 4 há 12 anos, ela modificou sua rotina para driblar a lentidão do trânsito. “Saio do trabalho um pouco mais tarde, às 8h30, porque às 8h é muito mais difícil e demorado chegar em casa”, revela. “Hoje, o trânsito no Lago Norte está muito pior, sobretudo depois da criação dos CAs”, opina Nathália.

Não bastasse os problemas presentes, a comunidade vislumbra um fator complicador no futuro: a inauguração do shopping Iguatemi, no Centro de Atividades 4, marcada para o ano que vem. A administração regional do Lago Norte estima que cerca de 35 mil pessoas visitem o shopping diariamente depois que a obra terminar. “Fico com receio, porque não sei se o Lago Norte suporte essa quantidade pessoas trafegando nas ruas”, diz Nathália.

Projetos
O primeiro prevê a construção de um viaduto na EPPN, que dará acesso ao shopping Iguatemi e interligará as DFs 004 (Península Norte), 005 (Paranoá e Varjão), e 006 (CAs). De acordo com o diretor do departamento, Luiz Carlos Tanezine, as obras se iniciarão no fim deste ano. O custo deverá ser de 25 milhões. Os estudos deste projeto tem previsão de entrega par aos próximo três meses.

O segundo, “mais audacioso”, segundo Tanezine, chama-se Trevo de Triagem Norte, um reforço e ampliação da Ponte do Bragueto, com a construção de mais duas faixas para cada sentido e sete novos viadutos na região do final do Eixão Norte. Ao todo, o trevo custará 80 milhões e a obras devem começar em nove meses. Também está prevista a duplicação da DF 007, que interliga a BR 020 e o Lago Norte à Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia). “A gente conseguirá jogar mais carros na Epia, que será uma boa opção para os moradores do Lago Norte”. “Esses projetos fazem parte de uma determinação do governador José Roberto Arruda em resolver as questões do trânsito no DF. Inclusive já assegurou os recursos”, finaliza.

Condomínios

Governo aprova projeto urbanístico e licença de instalação do Lago Azul

Gizella Rodrigues

Publicação: 09/08/2009 09:58


Os 500 moradores do condomínio Vivendas Lago Azul, na região do Grande Colorado, em Sobradinho, esperam ter a escritura definitiva dos lotes que ocupam há duas décadas até o fim deste ano. O parcelamento é o primeiro localizado em terras do governo federal a ter licença de instalação emitida e projeto urbanístico aprovado pelo GDF. Com isso, a Secretaria do Patrimônio da União (SPU) vai fazer a venda do terreno lote a lote e não mais da gleba inteira, como previsto inicialmente. O novo modelo deve aumentar o preço da terra, avaliado em R$ 25 o metro quadrado pela Caixa Econômica Federal em 2006.

Saiba mais...
A síndica do Lago Azul, Júnia Bittencourt, contou que já pediu para a SPU providenciar a nova avaliação individual dos terrenos e espera apenas um posicionamento da Caixa para saber quando o trabalho começará a ser feito. Quando o banco avaliou a terra pela primeira vez, fixou o preço da gleba de 21,4 hectares em R$ 5,3 milhões. Com esse valor, cada ocupante teria que pagar R$ 31 mil pelo lote. A ideia era vender a terra inteira para a associação de moradores do condomínio para que, depois, eles providenciassem a divisão dela em 170 unidades imobiliárias.

Em novembro de 2007, porém, o Ministério Público Federal questionou a avaliação feita pela Caixa e a União decidiu inverter a ordem da regularização. Primeiro, os moradores deveriam providenciar os estudos ambientais e urbanísticos e, só depois disso, a venda da terra seria feita. %u201CEstamos cumprindo o compromisso que fizemos com a União e entregando um loteamento criado e aprovado%u201D, afirmou Júnia. %u201CEstou bem mais descansada agora%u201D, acrescentou. Com a aprovação do loteamento, feita ontem pelo governador José Roberto Arruda, os moradores têm 180 dias para registrar em cartório o memorial descritivo do parcelamento e, assim, de fato dividir a área antes rural em lotes urbanos.

Vicente Pires
Quem mora no Lago Azul sabe que o novo modelo vai deixar o lote mais caro. Júnia Bittencourt espera que o valor fique abaixo de R$ 70 o metro quadrado, que será cobrado em Vicente Pires. O casal Dênis de Freitas Costa, 47 anos, e Lúcia Costa, 48, comprou um lote no condomínio, em 1996, e mora no local há cinco anos. Eles torcem para que a avaliação individual dos terrenos não fique muito diferente do calculado em 2006. %u201CComparar o Grande Colorado com o Lago Sul beira o ridículo. Nessa região, nós que fizemos toda a infraestrutura. Não tem cabimento avaliar o lote em R$ 70 mil ou R$ 80 mil%u201D, disse Dênis.

O governador José Roberto Arruda garantiu ontem que a Caixa e a Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) têm feito um trabalho conjunto de avaliações de terras no DF. Assim, os critérios usados pelos dois órgãos são exatamente os mesmos %u2014 ambos levam em consideração o preço da terra nua e descontam o valor das benfeitorias feitas pelos moradores. %u201CPosso dizer que 99% dos moradores de condomínios compraram o lote efetivamente de boa-fé porque Brasília não tinha opções de moradia para a classe média. Tudo que fez essa região ficar bonita e agradável foi feito com dinheiro dos moradores%u201D, afirmou.

O Lago Azul é o 23º condomínio do DF a ser regularizado pelo GDF desde dezembro de 2007. Ao todo, são 10 mil imóveis em situação legal. Os moradores do Lago Azul pagam taxa de ocupação para a União desde 1992 e enfrentaram um longo e caro caminho até a aprovação do loteamento. Em 20 anos, eles pagaram mais de R$ 4 milhões de taxa, pela elaboração de quatro projetos urbanísticos diferentes e dois Estudos de Impacto e Relatório Ambiental (EIA-Rima). Só a licença de instalação custou R$ 12.147. O governador Arruda prometeu que cada centavo arrecadado pelo governo com a regularização será investido em infraestrutura para a comunidade das áreas legalizadas.

Preços divergentes
O Ministério Público Federal recomendou que o contrato de compra e venda do Lago Azul não fosse assinado antes do licenciamento ambiental da área e da aprovação do projeto urbanístico do parcelamento. Os procuradores também questionaram o preço definido pela Caixa, pela disparidade entre esse valor e aquele cobrado dos moradores da Etapa 1 do Jardim Botânico - R$ 79 mil em média.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Torre de TV

Revitalização: Feira da Torre será removidaObras no monumento começam mês que vem pela construção do novo espaço para os artesãos, que fica mais abaixo do cartão-postal. Boa parte deles, no entanto, não concorda com a mudança, temendo perder clientela

Gizella Rodrigues

Publicação: 06/08/2009 07:50


 Imagem mostra como ficará a nova Torre de TV: livre da tradicional feira - (Brasilia turismo/Divulgação)
Imagem mostra como ficará a nova Torre de TV: livre da tradicional feira
Um dos principais cartões-postais de Brasília será remodelado até o aniversário de 50 anos da cidade, comemorado em 21 de abril de 2010. Depois de anos de discussões e promessas, o projeto de revitalização da Torre de TV saiu do papel e as obras já começam mês que vem. Pelos planos do governo local, o monumento projetado por Lucio Costa ficará livre da interferência visual das barraquinhas da tradicional feira, que serão removidas. A reforma prevê a transferência dos feirantes para um espaço abaixo da torre, ao lado de onde ficam atualmente as antenas de emissoras de rádio e televisão. A mudança está prevista para ocorrer entre fevereiro e abril do ano que vem, apesar da resistência de grande parte dos artesãos.

A restauração da Torre de TV foi dividida em quatro etapas (veja quadro). A primeira delas é a construção do novo espaço para os feirantes, que terá 600 barracas. Todas as estruturas serão fixas e padronizadas, feitas de ferro. Uma banca será separada da outra e a feira terá calçadas, urbanização e dois banheiros (um masculino e um feminino). O GDF também contratou uma empresa que vai fazer um estudo sobre a estrutura metálica da torre e, dependendo das conclusões, vai promover a reforma. Além disso, há planos de reativar o restaurante panorâmico e a fonte luminosa.

A primeira etapa da obra, que vai custar R$ 14,9 milhões, foi licitada no último dia 21. A AJL Engenharia e Construções venceu a concorrência e espera apenas a licitação ser homologada para que o contrato com o governo seja assinado. O secretário de Obras, Márcio Machado, afirmou que o governo pretende contratar a empresa ainda este mês. Assim, a AJL promete começar a construção em setembro e entregar as novas barracas até fevereiro. “Até podemos fazer em um prazo menor, mas dependemos da homologação da licitação e da entrega de materiais”, contou o presidente da empresa, Luciano de Souza Maciel Pires.

No decorrer da construção do novo espaço da feira, os artesãos não precisarão sair do local onde estão hoje, nos pés da torre. Mas, assim que a empresa concluir a obra, o GDF quer começar a remoção. Na próxima quinta-feira, representantes da Brasiliatur, da Administração de Brasília, da Agência de Fiscalização, da Coordenadoria das Feiras e da Secretaria de Trabalho vão se reunir para começar a estudar como será a transferência. “Queremos dar estrutura para que todos possam estar em uma barraca mais confortável. Hoje, elas enfeiam a torre e atrapalham a circulação de pedestres pelo local”, justificou o presidente da Brasiliatur, João Oliveira.

Agressão ou tradição?
Mas o trabalho não será fácil(1). Os artesãos, que estão no local há quase 40 anos, resistem em mudar de local, com medo de perderem a clientela. “Vou brigar até o fim para não sair daqui. Ninguém quer largar o ponto para ficar lá embaixo. É claro que não vai ter movimento”, reclamou a artesã Célia Teixeira Pinheiro, 65 anos, que restaura esculturas em gesso e constrói mensageiros do vento de bambu há mais de 30 anos no local. O colega dela, Marcos Antônio Pereira Neri, 37, tem uma barraca onde vende camisetas como lembranças de Brasília. A banca era da avó dele e está com a família há 35 anos. “Vivo disso aqui e acho que a gente vai ficar isolado lá embaixo”, disse.

O projeto de mudança, porém, tem o aval do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Para o superintendente regional do órgão no DF, Alfredo Gastal, a feira, no local onde ela fica hoje, é uma agressão ao tombamento de Brasília. “Os únicos dois projetos (de arquitetura) do Lucio Costa em Brasília são a Torre de TV e a Rodoferroviária. Com as barracas sendo colocadas atrás da torre, o espaço vai ficar livre e mais agradável. É importante que se faça essa obra a curto prazo e que ela esteja pronta no aniversário de 50 anos da cidade”, afirmou.

1 - RESISTÊNCIA
As negociações entre o governo e os artesãos para a remoção da feira devem começar sábado. O governador José Roberto Arruda pode participar de um musical na Torre de TV, à tarde, e pretende, na ocasião, conversar com os feirantes para persuadi-los da importância da mudança.

» Obra em etapas

1ª etapa
Construção de 600 barracas no novo espaço, urbanização do local e construção de dois banheiros

2ª etapa
Construção de um novo estacionamento entre a Torre de TV e a Funarte

3ª etapa
Construção de um anfiteatro e salas de oficinas de artesanato

4ª etapa
Reconstrução das calçadas onde estão as barracas atualmente, modernização do elevador e reforma da estrutura de aço

» Para saber mais
Projeto de Lucio Costa

A Torre de TV foi projetada pelo urbanista Lucio Costa, em 1959, e inaugurada oficialmente em 9 de março de 1967. O mirante foi inaugurado antes, em 21 de abril de 1965, em comemoração ao quinto aniversário da nova capital federal. Até então, a torre não tinha sido concluída — estava com 140m de altura. Hoje, ela mede 224m. É a mais alta da América Latina e a 13ª do mundo.

A altura do mirante (75m) equivale a um prédio de 25 andares. De lá, é possível ter uma visão de quase toda a cidade e localizar, por exemplo, a Esplanada e o Lago Paranoá. Não é preciso pagar para subir ao mirante. No espaço, cabem 250 pessoas. Um único elevador faz o transporte dos visitantes.

A 25m do chão, funciona o Museu Nacional de Gemas, administrado pelo Sebrae. O espaço abrigou durante anos um restaurante panorâmico, que deve voltar a existir com o projeto de revitalização. A torre é o segundo maior centro de visitação de Brasília — perde apenas para a Catedral. O monumento recebe cerca de 1,2 milhão de visitantes por ano.

Via AFS5

Obras na L2 mudam tráfego na 601 Sul



O motorista que trafega pela Avenida L2 Sul, no sentido Esplanada dos Ministérios, deve ficar atento na altura da quadra 601 Sul. A pista principal está interditada no local para a construção da Via AFS5, com dois viadutos saindo da L4 até a L2, com o objetivo de dar um acesso mais ágil da Asa Sul à Ponte JK. “A expectativa é de que o desvio fique ativo daqui a três ou quatro meses”, prevê o chefe de fiscalização do Detran-DF, Francisco Saraiva. O Detran esteve no local ontem, por volta das 14h30, para sinalizar o desvio. “Já avisamos à empresa responsável (Sete Engenharia) que as placas e a sinalização estão insuficientes e podem melhorar. Eles se comprometeram a colocar sinais mais visíveis”, completa ele, que não acredita em prejuízos ao trânsito. “O número de faixas continua o mesmo (três). Pode haver uma certa lentidão nos primeiros dias, nos quais o motorista ainda está se acostumando. Depois, fica tranquilo.”

O desvio tem 300 metros de extensão no total. Para Saraiva, poderia ser um pouco maior e mais confortável para o motorista. “O ideal seria isso, mas, dessa forma, entradas seriam fechadas nessa parte da cidade, gerando até mais desconforto para a população, que será beneficiada com esse acesso que está sendo construído”, avalia ele.

A obra toda, com extensão de 8 quilômetros e que deve custar R$ 20 milhões aos cofres públicos, tem prazo de um ano para ficar pronta. Em uma das fases da empreitada, o trecho do outro lado da L2, no sentido norte-sul, também terá de ser interditado.