quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Arapoanga


HABITAÇÃO »
Arapoanga está às vésperas de ser regularizadoApós a legalização, os 45 mil moradores terão direito à escritura dos lotes. Endereços vão mudar


Helena Mader
Publicação: 08/10/2009 08:54 Atualização: 08/10/2009 09:01

Um dos setores mais populosos do Distrito Federal será regularizado até o fim do mês e a aprovação dos projetos trará novidades para a população. O Arapoanga, em Planaltina, tem mais de 45 mil moradores, que reivindicam há 17 anos a escritura de seus lotes. Os estudos urbanísticos e ambientais da região já estão prontos, falta apenas a assinatura do decreto de legalização. Depois de regularizado, o Setor Arapoanga passará por mudanças. A principal delas é a reestruturação do sistema de endereçamento do bairro — um pedido antigo da comunidade. Até mesmo para os moradores antigos, é difícil se localizar no Arapoanga, já que os endereços são formados por uma complicada mistura de números e letras.

Ocupação irregular começou em 1992 - (Kleber Lima/CB/D.A Press - 15/8/05)
Ocupação irregular começou em 1992
A ocupação irregular da região de Arapoanga começou em 1992. A extensa área vazia era de propriedade privada e os donos e seus herdeiros venderam os lotes sem a prévia aprovação dos projetos urbanísticos nem a emissão da licença ambiental. Dessa forma, os moradores não conseguem o registro em cartório. Além dos imóveis vendidos sem a devida aprovação do governo, houve invasões. A maioria das residências é de classe baixa e média baixa.

Outro grande problema decorrente da ilegalidade é o caos urbanístico em que se transformou o setor. Os empreendedores venderam um número de lotes muito superior ao recomendado — há 7,5 mil lotes. Assim, não sobrou área suficiente nem mesmo para o tráfego de veículos. As ruas são estreitas e o trânsito, complicado.


Obras

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Os terrenos vazios que resistiram ao parcelamento irregular do solo e às invasões serão destinados a equipamentos públicos e a lotes comerciais. O governo pretende verticalizar a ocupação dessas áreas — ou seja, construir prédios — para reduzir a impermeabilização do solo. O setor já tem quatro escolas, um centro de saúde e um posto policial. As obras do asfalto, do esgoto e do sistema de captação de águas pluviais estão em andamento.

O líder comunitário Marcelo Ferreira da Costa acredita que a regularização vai ajudar a acelerar a implantação da infraestrutura. “Estamos preocupados, especialmente com o asfalto. As construções estão atrasadas. Com a regularização, o governo poderá cobrar mais pressa das empresas”, diz ele, que mora na Quadra 2 do Arapoanga há mais de 10 anos.

O gerente de Regularização de Condomínios, Paulo Serejo, conta que o governo conseguiu um acordo com os antigos proprietários das terras, para que as escrituras sejam liberadas pelo cartório. Pelo acerto, quem já pagou pelo lote terá direito ao documento sem desembolsar mais nada. Quem invadiu terá que pagar novamente aos donos, mas haverá oferta de financiamento. “Se fizéssemos uma desapropriação, a terra passaria a ser pública e algumas pessoas teriam que pagar ao governo. As áreas comerciais seriam licitadas. Assim, a melhor solução foi buscar esse acordo”, afirma Serejo.

A mudança no sistema de endereços já é uma certeza, mas as novas siglas ou números das quadras ainda não estão definidos. “Vamos estudar como será o novo sistema. Hoje, é preciso dar referências para encontrar alguma casa ou loja na região”, explica o gerente.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

EPTG

Obras da Linha Verde podem ser concluídas antes do prazo

Publicação: 05/10/2009 18:05 Atualização: 05/10/2009 18:35

A Linha Verde, na Estrada Parque Taguatinga (EPTG), pode ficar pronta antes do prazo. Estava previsto inicialmente que a ampliação seria entregue no dia 30 de junho de 2010, mas há possibilidade de que ela seja concluída ainda em março. De acordo com o secretário de Transportes, Alberto Fraga, em reunião nesta segunda-feira (5/10) o governador José Roberto Arruda pediu que as obras fossem finalizadas o mais rápido possível.

Segundo Fraga, 30% da Linha Verde já foi construída e segue dentro do prazo estabelecido. O único problema são as intervenções que serão feitas nas redes de alta tensão ao longo da via. Haverá cortes de luz para a retirada das redes ainda neste fim de semana. “Inicialmente serão feitas interrupções no fornecimento de energia no SIA, Vicente Pires e Águas Claras”, diz o secretário Fraga. A população será avisada das intervenções com antecedência. A previsão da CEB é de fazer as remoções em um prazo de até 45 dias.

Linha Verde
A ampliação da EPTG conta hoje com 1182 homens. No ultimo mês, 500 novos funcionários foram contratados para acelerar o ritmo das obras. O número de máquinas operando também aumentou de 60 para 264. De acordo com o Alberto Fraga, a previsão é de R$ 244 milhoes gastos para a construção.

Com a Linha Verde, a EPTG vai dobrar de tamanho para comportar os 140 mil veículos que lá circulam todos os dias. Além de ganhar vias marginais nos dois sentidos, a via contará com um corredor exclusivo para ônibus e asfalto novo nas pistas já existentes. Viadutos, passarelas e ciclovia também integram o novo traçado do trecho de 12,7 quilômetros entre a entrada de Taguatinga e o acesso à Estrada Parque Indústria e Abastecimento (EPIA).

IDH Mundo

DESENVOLVIMENTO HUMANO

Confira o ranking do índice de desenvolvimento humano (IDH)

05/10/2009O Globo
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RIO - O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) divulgou nesta segunda-feira o novo ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), com base em informações do ano de 2007. O indicador reúne dados sobre riqueza, educação e expectativa de vida. A pontuação varia entre 0 e 1. Quanto mais próximo de 1, melhor é a qualidade de vida do país.

Confira o ranking:

Desenvolvimento humano muito elevado (IDH igual ou maior que 0,900)

1) Noruega 0,971

2) Austrália 0,970

3) Islândia 0,969

4) Canadá 0,966

5) Irlanda 0,965

6) Holanda 0,964

7) Suécia 0,963

8) França 0,961

9) Suíça 0,960

10) Japão 0,960

11) Luxemburgo 0,960

12) Finlândia 0,959

13) Estados Unidos 0,956

14) Áustria 0,955

15) Espanha 0,955

16) Dinamarca 0,955

17) Bélgica 0,953

18) Itália 0,951

19) Liechtenstein 0,951

20) Nova Zelândia 0,950

21) Reino Unido 0,947

22) Alemanha 0,947

23) Cingapura 0,944

24) Hong Kong, China (Região Administrativa Especial) 0,944

25) Grécia 0,942

26) Coreia, República da 0,937

27) Israel 0,935

28) Andorra 0,934

29) Eslovênia 0,929

30) Brunei Darussalam 0,920

31) Kuwait 0,916

32) Chipre 0,914

33) Qatar 0,910

34) Portugal 0,909

35) Emirados Árabes Unidos 0,903

36) República Tcheca 0,903

37) Barbados 0,903

38) Malta 0,902

Desenvolvimento humano elevado (IDH entre 0,800 e 0,900)

39) Bahrein 0,895

40) Estônia 0,883

41) Polônia 0,880

42) Eslováquia 0,880

43) Hungria 0,879

44) Chile 0,878

45) Croácia 0,871

46) Lituânia 0,870

47) Antígua e Barbuda 0,868

48) Letônia 0,866

49) Argentina 0,866

50) Uruguai 0,865

51) Cuba 0,863

52) Bahamas 0,856

53) México 0,854

54) Costa Rica 0,854

55) República Árabe Líbia Popular e Socialista 0,847

56) Omã 0,846

57) Seychelles 0,845

58) Venezuela, Rep. Bolivariana da 0,844

59) Arábia Saudita 0,843

60) Panamá 0,840

61) Bulgária 0,840

62) São Cristóvão e Nevis 0,838

63) Romênia 0,837

64) Trindade e Tobago 0,837

65) Montenegro 0,834

66) Malásia 0,829

67) Sérvia 0,826

68) Bielorússia 0,826

69) Santa Lúcia 0,821

70) Albânia 0,818

71) Federação Russa 0,817

72) Macedônia, Antiga Rep. Jugoslava da 0,814

73) Dominica 0,814

74) Granada 0,813

75) Brasil 0,813

76) Bósnia e Herzegovina 0,812

77) Colômbia 0,807

78) Peru 0,806

79) Turquia 0,806

80) Equador 0,806

81) Maurícia 0,804

82) Cazaquistão 0,804

83) Líbano 0,803

Desenvolvimento humano médio (IDH entre 0,500 e 0,800)

84) Armênia 0,798

85) Ucrânia 0,796

86) Azerbaijão 0,787

87) Tailândia 0,783

88) Irã, República Islâmica do 0,782

89) Geórgia 0,778

90) República Dominicana 0,777

91) São Vicente e Granadinas 0,772

92) China 0,772

93) Belize 0,772

94) Samoa 0,771

95) Maldivas 0,771

96) Jordânia 0,770

97) Suriname 0,769

98) Tunísia 0,769

99) Tonga 0,768

100) Jamaica 0,766

101) Paraguai 0,761

102) Sri Lanka 0,759

103) Gabão 0,755

104) Argélia 0,754

105) Filipinas 0,751

106) El Salvador 0,747

107) República Árabe da Síria 0,742

108) Fiji 0,741

109) Turquemenistão 0,739

110) Territórios Ocupados da Palestina 0,737

111) Indonésia 0,734

112) Honduras 0,732

113) Bolívia 0,729

114) Guiana 0,729

115) Mongólia 0,727

116) Vietnã 0,725

117) Moldávia 0,720

118) Guiné Equatorial 0,719

119) Uzbequistão 0,710

120) Quirguizistão 0,710

121) Cabo Verde 0,708

122) Guatemala 0,704

123) Egito 0,703

124) Nicarágua 0,699

125) Botsuana 0,694

126) Vanuatu 0,693

127) Tajiquistão 0,688

128) Namíbia 0,686

129) África do Sul 0,683

130) Marrocos 0,654

131) São Tomé e Príncipe 0,651

132) Butão 0,619

133) Rep. Democrática Popular do Laos 0,619

134) Índia 0,612

135) Ilhas Salomão 0,610

136) Congo 0,601

137) Camboja 0,593

138) Miamar 0,586

139) Comores 0,576

140) Iémen 0,575

141) Paquistão 0,572

142) Suazilândia 0,572

143) Angola 0,564

144) Nepal 0,553

145) Madagascar 0,543

146) Bangladesh 0,543

147) Quênia 0,541

148) Papua-Nova Guiné 0,541

149) Haiti 0,532

150) Sudão 0,531

151) Tanzânia República Unida da 0,530

152) Gana 0,526

153) Camarões 0,523

154) Mauritânia 0,520

155) Djibuti 0,520

156) Lesoto 0,514

157) Uganda 0,514

158) Nigéria 0,511

Desenvolvimento humano baixo (IDH abaixo de 0,500)

159) Togo 0,499

160) Malawi 0,493

161) Benim 0,492

162) Timor-Leste 0,489

163) Costa do Marfim 0,484

164) Zâmbia 0,481

165) Eritreia 0,472

166) Senegal 0,464

167) Ruanda 0,460

168) Gâmbia 0,456

169) Libéria 0,442

170) Guinea 0,435

171) Etiópia 0,414

172) Moçambique 0,402

173) Guiné-Bissau 0,396

174) Burundi 0,394

175) Chade 0,392

176) Congo, República Democrática do 0,389

177) Burkina Faso 0,389

178) Mali 0,371

179) República Centro-Africana 0,369

180) Serra Leona 0,365

181) Afeganistão 0,352

182) Níger 0,340